Sobre a Revista

Foco e escopo

A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro é uma publicação científica e possui por foco principal a publicações de pesquisas sobre a realidade nacional, especialmente sob a perspectiva historiográfica, mas também englobando as Ciências Sociais de modo geral. Desta forma, seu escopo abarca a história brasileira de modo geral, tópicos de geografia, demografia, antropologia, sociologia, ciência política, direito, economia, cultura, entre outras dimensões interdisciplinares que estes assuntos mobilizam.

São veiculados textos inéditos e traduções nas seções artigos, dossiês temáticos, análise de documentos históricos e comunicações. Os documentos recebidos são submetidos a avaliação por pares duplo cega de especialistas da área, de forma a garantir a qualidade e relevância das contribuições publicadas.

A revista visa, assim, contribuir para a preservação da memória nacional e para a difusão do conhecimento científico.

Periodicidade

Quadrimestral

Acesso Aberto

A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro é disponibiliza on-line em acesso aberto diamante. Ou seja, além do conteúdo de cada número estar disponibilizado gratuitamente na internet, seguindo as diretrizes da licença Creative Commons BY-NC-ND (que permite o acesso gratuito e imediato ao trabalho e permite ao  usuário a ler, baixar, distribuir, imprimir, buscar, ou criar links para o texto completo dos artigos), não são cobradas taxas de autores, leitores ou instituição.

Taxa

A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro não cobra taxas de seus autores e leitores. Ou seja, seu acesso é gratuito, em sintonia com o movimento de acesso aberto (a revista utiliza a licença Creative Commons BY-NC-ND - clique aqui para detalhes). Além disso, não são cobradas nenhuma forma de taxa dos autores, seja de submissão, processamento ou publicação; assim como não são cobradas taxas de leitores e/ou instituições.

Política de avaliação

Os manuscritos recebidos pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro são submetidos a avaliação por pares na modalidade duplo cega. São mobilizados para a avaliação especialistas na temática e/ou método abordado no manuscrito e estes elaborarão um parecer, fundamentado, e indicarão uma recomendação. Normalmente a revista mobiliza pelo menos 2 pareceristas, mas a equipe editorial poderá mobilizar quantos considerar relevante para a avaliação e aprimoramento do manuscrito.

As fundamentações e as recomendações servirão de subsídio para a tomada de decisão pelo Editor-chefe, a quem cabe deliberar sobre a publicação, rejeição, solicitação de alterações ou iniciar uma nova rodada de avaliação. 

Em situações excepcionais, a critério do Editor-chefe, um manuscrito poderá ser submetido a avaliação simples cega. 

Breve Histórico

Circulando regularmente desde 1839, a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro é uma das mais longevas publicações especializadas do mundo ocidental. Destina-se a divulgar a produção do corpo social do Instituto, bem como contribuições de historiadores, geógrafos, antropólogos, sociólogos, arquitetos, etnólogos, arqueólogos, museólogos e documentalistas de um modo geral. Possui periodicidade quadrimestral, sendo o último número de cada ano reservado ao registro da vida acadêmica do IHGB e demais atividades institucionais. A coleção completa da Revista encontra-se disponível para consulta online, no link - Coleção completa.

 A abreviatura de seu título é R.IHGB, que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé e em referências e legendas bibliográficas.

Sobre o IHGB - Considerado de utilidade pública:

Estadual: Lei no 1.068, de 14-9-1966 (Diário Oficial do Estado, parte I, de 20-9-1966)

Federal: Decreto no 61.251, de 30 de agosto de 1967
Av. Augusto Severo, 8, Rio de Janeiro, CEP 20021-040
Fundado em 21-10-1838, em plena Regência, por 27 sócios da prestigiosa Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, o IHGB originou-se de proposta anterior do marechal de campo Cunha Matos e do cônego Januário da Cunha Barbosa. Pedro II logo o tomou sob seus auspícios.

Os objetivos estatutários eram, entre outros: coligir, metodizar, publicar ou arquivar documentos, promover cursos e editar a Revista Trimestral de História e Geografia ou o Jornal do IHGB.

O Arquivo é hoje um dos melhores do Brasil, graças a sucessivas doações de papéis de estadistas e historiadores, como José Bonifácio, o marquês de Olinda, Varnhagen, Cotegipe, o conde d ́Eu, o visconde de Ouro Preto, Prudente de Morais, Rodrigues Alves, Epitácio Pessoa, Manuel Barata, Wanderley Pinho, Hélio Viana e Jackson de Figueiredo, entre outros.

A Biblioteca, por compra, doações e permutas, ultrapassa de 500 mil volumes, de grande interesse para os estudos brasileiros.

A Mapoteca dispõe de cerca de 12 mil cartas geográficas, referentes, sobretudo, ao território brasileiro.

O Museu, criado em 1851 para guardar a memória de varões ilustres em máscaras mortuárias, retratos e lembranças pessoais, exibe hoje peças, como a espada de campanha de Duque de Caxias (modelo dos espadins dos cadetes do nosso Exército) ou a cadeira em que Pedro II, durante 40 anos, presidiu a 508 sessões do Instituto.

A Pinacoteca é rica, abrangendo desde a imensa tela da Coroação de Pedro II, de autoria do sócio Araújo Porto-Alegre, até a impressionante galeria de retratos (e bustos) de monarcas, nobres e personalidades da Colônia à República.

Os sócios, eméritos, titulares, honorários e correspondentes, no país e no estrangeiro, são eleitos vitaliciamente. O corpo social promove conferências, congressos e cursos, anunciados com antecedência, e realiza reuniões acadêmicas, de março a dezembro, todas as quartas-feiras.

A partir de 2021 a Revista do IHGB passou a utilizar um sistema de gerenciamento do fluxo editorial e a partir de 2023 passou a utilizar o sistema para a publicação de seus números.