Análise crítica da bibliografia memorialística sobre o ensino jurídico no período imperial (1827-1889)
as “tradições e reminiscências” de Almeida Nogueira
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(486):137-162Palavras-chave:
Ensino Jurídico, Brasil Império, Faculdade de Direito de São Paulo, Almeida NogueiraResumo
O presente artigo faz uma análise crítica da obra de José Luís Almeida Nogueira intitulada A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências, estudantes, estudantões, estudantadas, cuja primeira edição foi publicada em 9 volumes entre 1907-1912. Tal análise se dá mediante a reconstituição de como a obra foi produzida, o resgate da(s) motivação(ções) para sua elaboração, o estudo de sua estrutura e o exame de pontos que devem ser problematizados. Nosso objetivo é saber se se trata de uma fonte histórica segura aos(às) pesquisadores(as) sobre ensino jurídico no Brasil imperial, vez que utilizada amplamente pela História do Direito. A conclusão a que chegamos é que trata-se de uma importante obra sobre a história local (da cidade de São Paulo e da Faculdade de Direito de São Paulo) e nacional (da política e do direito brasileiros), mas deve ser utilizada com precaução, na medida em que apresenta como principais problemas: falta de preocupação em relação às fontes e à metodologia empregadas; dificuldade em se averiguar a veracidade dos fatos; focalização em figuras próximas ao autor e nos “grandes vultos” do direito brasileiro; falta de sistematização; e lacunas a serem preenchidas, por tratar- -se de uma obra inacabada.
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