De CNT a TST

O processo institucional e normativo de criação da Justiça do Trabalho (1923-1945)

Autores

  • Maria Pia Guerra Universidade de Brasília Autor/a
  • Rafael Lamera Giesta Cabral Universidade Federal Rural do Semi-Árido Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(486):275-302

Palavras-chave:

Justiça do Trabalho, Conselho Nacional do Trabalho, corporativismo

Resumo

A criação da Justiça Trabalhista no regime Vargas, além dos motivos amplamente conhecidos, decorreu da negociação entre burocratas do Conselho Nacional do Trabalho (CNT) e juristas que guardavam as fronteiras do judiciário. O artigo parte da documentação do CNT e do Supremo Tribunal Federal para identificar três fases da transformação do órgão administrativo em judicial. Conclui que a acomodação institucional associou estratégias de sobrevivência política a parâmetros normativos de justiça decorrentes de uma cultura jurídica comum. Socialização do direito levou a uma ampliação dos poderes de interpretação da magistratura. Corporativismo recebeu, no mundo do direito e do judiciário, contornos vinculados menos à representação classista e mais ao acesso à justiça e ao controle estatal da demanda dos trabalhadores.

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Biografia do Autor

  • Maria Pia Guerra, Universidade de Brasília

    Universidade de Brasília – UnB.

  • Rafael Lamera Giesta Cabral, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

    Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA.

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Publicado

2024-03-06

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

GUERRA, Maria Pia; CABRAL, Rafael Lamera Giesta. De CNT a TST: O processo institucional e normativo de criação da Justiça do Trabalho (1923-1945). Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 182, n. 486, p. 275–302, 2024. DOI: 10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(486):275-302. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/123.. Acesso em: 21 nov. 2024.