A institucionalização do Plea Bargaining

ensaio histórico sobre o acordo de não-persecução penal no Brasil

Autores

  • Pedro Rubim Borges Fortes Universidade Federal do Rio de Janeiro Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):295-322

Palavras-chave:

História do Direito Penal, Reforma do Poder Judiciário, Justiça Negocial, Acesso a Justiça, Duração Razoável do Processo, Acordo de Não Persecução Penal

Resumo

Este ensaio tem como objeto de análise a institucionalização do Plea Bargaining nos Estados Unidos, no século XIX, e a adoção do acordo de não persecução penal no Brasil no século XXI. O estudo das origens, do desenvolvimento e da consolidação dos acordos no processo penal estadunidense tiveram razões históricas, explicações sociológicas e motivações institucionais que podem servir como ponto de partida para uma reflexão sobre as possibilidades e os limites da justiça negocial no Brasil contemporâneo. Por um lado, a ampla adoção de acordos entre a acusação e a defesa podem ter um impacto positivo sobre a ineficiência, morosidade, os custos, a sobrecarga processual e a insuficiência de juízes que são características negativas da justiça brasileira desde o período colonial. Por outro lado, a recepção do acordo enfrenta uma resistência do Poder Judiciário e da advocacia semelhante ao receio de perda de poder e de mercado nos Estados Unidos do século XIX.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Pedro Rubim Borges Fortes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Professor Visitante no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD-UFRJ) e Pesquisador Associado ao Laboratório de Estudos Institucionais (LETACI).

Downloads

Publicado

2024-03-02

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

FORTES, Pedro Rubim Borges. A institucionalização do Plea Bargaining: ensaio histórico sobre o acordo de não-persecução penal no Brasil. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 181, n. 484, p. 295–322, 2024. DOI: 10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):295-322. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/146.. Acesso em: 21 nov. 2024.