“Nos braços da horrível situação”
a seca de 1932 e o Governo Provisório no Ceará
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(485):253-282Palavras-chave:
Governo Provisório, Seca, CearáResumo
Este artigo investiga como se deu o combate à seca de 1932 no Ceará, analisando historicamente seus elementos no processo de conformação do Governo Provisório varguista (1930-1934). À medida em que discutimos os desdobramentos dos primeiros sinais da estiagem, analisaremos as disputas no entorno do ajustamento da Interventoria pós-revolucionária no Ceará. Com a gravidade da seca, o Governo Provisório revigorou o compromisso com o combate à seca nos estados atingidos pela estiagem, mas, apesar do ímpeto de mudança estrutural, recorreu à velhas respostas para dar conta do histórico problema. Por meio de fontes diversas, sobretudo, jornais, documentação oficial produzida em nível local e nacional e relatos memorialísticos, analisamos como as principais instâncias encarregadas dos socorros públicos, a saber, Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas e Ministério da Viação e Obras Públicas, passaram a se ocupar da crise social. Percebeu-se que ao longo do Governo Provisório (1930-1934) o debate em torno da seca foi gradualmente ampliado à medida que o próprio estado pós-revolucionário se adensava.
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