A representação do Rio de Janeiro como traço de identidade do Cinema Novo
Todas as mulheres do mundo (Domingos de Oliveira, 1967)
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(485):361-382Palavras-chave:
Rio de Janeiro, Cinema Novo brasileiro, representação urbanaResumo
O Cinema Novo brasileiro, antes de ser um “movimento”, poderia ser definido como uma “movimentação”: no início da década de 1960, paulatinamente, surgiu uma filmografia que se identificava, e era identificada pela crítica, como “nova”. A representação urbana, com destaque para o Rio, era um de seus traços identitários, nesse momento ainda voltando as atenções para as favelas, situação que muda ao longo do decênio. Todas as mulheres do mundo, aguardado pelo público como um experimento cinemanovista, quebrou essa expectativa ao ser considerado pela crítica como um filme moderno, mas sem o “DNA” do Cinema Novo. A representação do Rio parece ter desempenhado papel central nessa desclassificação, já que, pela lógica da recepção, os traços hedonistas conferidos à cidade impediam a obra de ser cinemanovista.
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