O corporativismo de Oliveira Vianna: acusações de inspiração fascista
DOI:
https://doi.org/10.23927/revihgb.v.184.n.493.2023.71Palavras-chave:
Corporativismo, Fascismo, Direitos trabalhistas, CLT, Oliveira Vianna, Era VargasResumo
Sociólogo, historiador, jurista e ministro são apenas algumas das qualificações que mostram a polivalência de Francisco José Oliveira Vianna (1883-1951). Por vezes classificado como conservador, foi um profundo defensor dos direitos sociais no Brasil. Foi neste campo que ele travou polêmica com Valdemar Ferreira a propósito da alegada influência fascista na Justiça do Trabalho do Brasil, criada com participação de Vianna. A leitura dos textos de Vianna sobre o tema sugere mais um autor preocupado com as especificidades do Brasil do que um defensor da importação de ideias e instituições do regime de Mussolini. Elaboramos também uma cronologia que vai das primeiras acusações de inspiração fascista (1929-1930), passando pelas que a CLT recebeu desde 1943 até o governo Bolsonaro. Objetivamos pôr em evidência, através das fontes primárias, os fundamentos do pensamento social de Vianna, sustentando que ele resiste às persistentes tentativas de desqualificá-lo, e com ele a própria CLT.
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