Reformas e Iluminismo no Mundo Atlântico
o caso português
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(486):101-136Palavras-chave:
Iluminismo, Reformas, Portugal, Império, Marquês de PombalResumo
Uma das questões que tem merecido mais atenção por parte de diferentes historiografias tem como pano de fundo cronológico um longo século XVIII, embora com maior incidência cronológica nos meados e na segunda metade de Setecentos, e respeita a eventual relação entre os projectos e as práticas reformistas, por um lado, e o corpo de ideias a que se chamou Iluminismo, por outro. No caso português, o reinado de D. José I é geralmente apresentado como uma etapa decisiva das reformas ilustradas, sendo esse período perspectivado mais em termos de ruptura do que de continuidade, buscando-se naquela as marcas da “modernidade” do Iluminismo. Neste texto, tendo como pano de fundo o mundo atlântico e, em particular, o espaço português, pretendemos discutir a relação, por vezes demasiado apressada, entre reformas setecentistas e Iluminismo, nomeadamente as que são atribuídas ao Secretário de Estado Sebastião José de Carvalho e Melo, e os limites dessas mesmas reformas.
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