O Romantismo na Guerra do Paraguai
entre o belo e o sublime na obra do pintor Edoardo de Martino
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):195-233Palavras-chave:
Edoardo de Martino, Romantismo, Circulação de Ideias, Civilização, Guerra do ParaguaiResumo
Este artigo se debruça sobre a circulação de ideias e de padrões estéticos vinculados ao movimento romântico para investigar as antinomias civilização e barbárie na obra do pintor italiano Edoardo de Martino. O pressuposto condicionante do texto pode ser sintetizado na necessidade de enquadrar tais obras em uma perspectiva mais alargada, a fim de desvelar possibilidades de compreensão até então minoradas. Nessa senda, os elementos diretamente ligados ao movimento em lide, como o mar revolto, o luar, a paisagem onírica e a guerra, por exemplo, assumem outros sentidos. As principais fontes que viabilizam o trabalho são conceitos da filosofia kantiana, os escritos de Baudelaire, o diário do Conde d’Eu e, evidentemente, algumas imagens de De Martino, cotejadas com as de outros pintores de sua época. Uma das conclusões é a de que, para além de asseverar a credibilidade de um Estado-nação capaz de se mobilizar para a guerra e executá-la de modo civilizado, as imagens exaltavam o sacrifício de anônimos pela nação. Assim, convidavam seus espectadores a participar da nação e da civilização.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os textos da Revista do IHGB são publicados sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND, ou seja, é permitindo o acesso gratuito e imediato ao trabalho e permitindo ao usuário a ler, baixar, distribuir, imprimir, buscar, ou criar links para o texto completo dos artigos (acesso aberto). Reusos dos textos, como citações ou republicações devem mencionar a autoria dos mesmos, mencionar que a publicação foi realizada na Revista do IHGB e não podem ser utilizados com fins comerciais e/ou sofrerem adaptações sem expressa autorização do Editor-chefe da Revista do IHGB e/ou a Diretoria do IHGB.