Repensando a Escola de Salamanca
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2023(491):177-194Palavras-chave:
Justiça Restaurativa, Justiça de Transição, Massacre de Greensboro, Comissão da verdade e Reconciliação, Estudo de casoResumo
Esta revisão coletiva analisa quatro importantes trabalhos recentes publicados sobre a Segunda Escolástica espanhola, e mais especificamente sobre a Escola de Salamanca. O autor argumenta que a Escola de Salamanca ainda lança luz sobre questões atuais como os direitos humanos, a igualdade de todos os seres humanos, a autonomia do poder civil, a existência de uma comunidade humana global e a necessidade de entendimento entre os povos. No estudo atual da Escola de Salamanca, no entanto, percebe-se a falta de uma maior coordenação internacional entre todas as iniciativas. É preciso trabalhar mais para superar certas barreiras culturais, especialmente idiomáticas, e para melhorar a capacidade de integrar as diversas perspectivas a partir das quais se pode abordar este movimento cultural. A Escola de Salamanca deve ser analisada “holisticamente”, ou seja, como uma parte e como um todo: como parte de um movimento mais amplo, chamado de escolasticismo – que promove um método particular de estudo – e como um todo autônomo que surgiu em Salamanca. Excluir qualquer uma das abordagens possíveis, como alguns autores insinuam, em vez de levar à precisão intelectual, é uma limitação do conhecimento. A unidade da realidade exige unidade no conhecimento.
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