Cocanha coisa nenhuma?
Histórias e mitos da abundância alimentar nordestina
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):235-256Palavras-chave:
Alimentação, abundância, Brasil, Nordeste, Estados UnidosResumo
O objetivo principal do presente artigo é o de demonstrar as possibilidades para a pesquisa histórica alimentar no Brasil, especificamente através de uma ainda pouco estudada ideia de abundância, onde alguns mitos são examinados, dentre eles o do País de Cocanha das fábulas europeias medievais. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica de obras relacionadas à temática da alimentação e da fartura em um recorte de tempo reconhecidamente longo. Nesse sentido, realiza-se um breve estudo comparativo entre o Brasil e os Estados Unidos, país de reconhecida tradição na pesquisa relacionada à afluência, inclusive alimentar. De maneira mais específica, debruçou-se sobre uma ideia de abundância nordestina, em oposição à uma imagem, por décadas formada, relacionada à miséria e à fome, no intuito de confrontar esse estereótipo e apontar caminhos para futuros estudos.
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