Cocanha coisa nenhuma?

Histórias e mitos da abundância alimentar nordestina

Autores

  • Frederico de Oliveira Toscano Universidade Federal de Pernambuco Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):235-256

Palavras-chave:

Alimentação, abundância, Brasil, Nordeste, Estados Unidos

Resumo

O objetivo principal do presente artigo é o de demonstrar as possibilidades para a pesquisa histórica alimentar no Brasil, especificamente através de uma ainda pouco estudada ideia de abundância, onde alguns mitos são examinados, dentre eles o do País de Cocanha das fábulas europeias medievais. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica de obras relacionadas à temática da alimentação e da fartura em um recorte de tempo reconhecidamente longo. Nesse sentido, realiza-se um breve estudo comparativo entre o Brasil e os Estados Unidos, país de reconhecida tradição na pesquisa relacionada à afluência, inclusive alimentar. De maneira mais específica, debruçou-se sobre uma ideia de abundância nordestina, em oposição à uma imagem, por décadas formada, relacionada à miséria e à fome, no intuito de confrontar esse estereótipo e apontar caminhos para futuros estudos.

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Biografia do Autor

  • Frederico de Oliveira Toscano, Universidade Federal de Pernambuco

    Mestre em História Social do Nordeste pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo – USP. 

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Publicado

2024-03-02

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

TOSCANO, Frederico de Oliveira. Cocanha coisa nenhuma? Histórias e mitos da abundância alimentar nordestina. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 181, n. 484, p. 235–256, 2024. DOI: 10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2020(484):235-256. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/144.. Acesso em: 1 jun. 2024.