Dos primórdios à institucionalização do rodoviarismo no Brasil (1893-1945)
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2023(491):17-54Palavras-chave:
rodoviarismo, políticas públicas, papel do EstadoResumo
Do desembarque do primeiro veículo automotor, em 1893, até o governo Artur Bernardes (1922- 26), foram pouco mais de três décadas da fase de pioneirismo do rodoviarismo no Brasil, na qual as políticas públicas de transporte estavam mais direcionadas ao sistema ferroviário. Este artigo trabalha com a hipótese de que somente a partir do governo Washington Luís (1926-30) que é possível falar em institucionalização do rodoviarismo no país, já que a criação do Fundo Especial para Construção e da Comissão de Estradas de Rodagem Federais (CERF), ambos em 1927, os colocava definitivamente entre as prioridades do poder público federal. Na Era Vargas (1930-45), com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), em 1937, e a implantação do Plano Rodoviário Nacional (PRN), em 1944, o rodoviarismo ganha musculatura em termos político-institucionais, adentra gradativamente no imaginário coletivo de parte da população brasileira e adquire capilaridade territorial e base econômica.
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