Dos primórdios à institucionalização do rodoviarismo no Brasil (1893-1945)

Autores

  • Guilherme Grandi Universidade de São Paulo Autor/a
  • Daniel Huertas Universidade Federal de São Paulo Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2023(491):17-54

Palavras-chave:

rodoviarismo, políticas públicas, papel do Estado

Resumo

Do desembarque do primeiro veículo automotor, em 1893, até o governo Artur Bernardes (1922- 26), foram pouco mais de três décadas da fase de pioneirismo do rodoviarismo no Brasil, na qual as políticas públicas de transporte estavam mais direcionadas ao sistema ferroviário. Este artigo trabalha com a hipótese de que somente a partir do governo Washington Luís (1926-30) que é possível falar em institucionalização do rodoviarismo no país, já que a criação do Fundo Especial para Construção e da Comissão de Estradas de Rodagem Federais (CERF), ambos em 1927, os colocava definitivamente entre as prioridades do poder público federal. Na Era Vargas (1930-45), com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), em 1937, e a implantação do Plano Rodoviário Nacional (PRN), em 1944, o rodoviarismo ganha musculatura em termos político-institucionais, adentra gradativamente no imaginário coletivo de parte da população brasileira e adquire capilaridade territorial e base econômica.

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Biografia do Autor

  • Guilherme Grandi, Universidade de São Paulo

    Professor do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Coordenador do Hermes & Clio - Grupo de Estudos e Pesquisa em História Econômica.

  • Daniel Huertas, Universidade Federal de São Paulo

    Jornalista, geógrafo, mestre e doutor em Geografia Humana. Professor adjunto da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (EPPEN/Unifesp).

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Publicado

2023-04-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GRANDI, Guilherme; HUERTAS, Daniel. Dos primórdios à institucionalização do rodoviarismo no Brasil (1893-1945). Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 184, n. 491, p. 17–54, 2023. DOI: 10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2023(491):17-54. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/4.. Acesso em: 22 maio. 2025.