Constitutionalism of Imperial Brazil in a comparative perspective
DOI:
https://doi.org/10.23927/revihgb.v.185.n.496.2024.220Keywords:
Brazilian Constitution of 1824, Comparative constitutionalism, Constitutional Monarchy, Moderating Power, National sovereigntyAbstract
The 1824 Constitution was the result of the application of comparative constitutionalism, a technique that analyzes different constitutional models to identify the best forms of political organization. In Brazil, the debate between the “republican monarchy” model (national sovereignty, unicameral assembly, centralized state) and the “balanced monarchy” model (shared sovereignty, bicameralism, checks and balances) shaped the constituent process. The “republican monarchy” model was advocated by nativists and drew from the French Constitution of 1791 and the Spanish Constitution of 1812. Meanwhile, the “balanced monarchy” model, inspired by the British Constitution and the French Charter of 1814, was supported by Luso-Brazilians. The constitutional project of the French monarchist party, which proposed the monarch as the representative of the nation, was adopted by the Crown’s advisors. The acclamation of D. Pedro I was reinterpreted as a plebiscitary act, granting him legitimacy as the representative of the nation. The result was a hybrid model: national sovereignty, a centralized state, and a mixed system of government with a Moderating Power. The Constitution was sworn by D. Pedro I in 1824, an act justified by a doctrine that granted him the prerogative to enact it.
Downloads
References
Fontes históricas
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessões de 30 de abril de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 3 de maio de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 6 de maio de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 16 de junho de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 16 de maio de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 26 de junho de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 18 de agosto de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 6 de novembro de 1823.
Anais da Assembleia Constituinte Brasileira, sessão de 18 de setembro de 1823.
Anais da Câmara dos Deputados, sessão de 24 de abril de 1840.
Anais do Senado do Império, sessão de 18 de junho de 1832.
Anais do Senado do Império, sessão de 14 de agosto de 1826.
Jornal do Commercio, edição de 15 de setembro de 1836.
Fontes bibliográficas
ARISTÓTELES. A constituição de Atenas. São Paulo: Nova Cultural, 2000.
ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Tradução de Mário da gama Kury. Brasília: UnB, 1997.
ARMITAGE, John. História do Brasil. Brasília: Senado Federal, 2011.
BARBOSA, Januário da Cunha. Marquês de Caravelas. In: SISSON, Sébastian Auguste (Org.). Galeria dos brasileiros ilustres. Brasília: Senado Federal, 1999.
BLACKSTONE, Sir William. Commentaries on the laws of England in four books. Philadelphia: J.B. Lippincott Co, 1893.
CÍCERO, Marco Túlio. Da república. Tradução de Amador Cisneiros. São Paulo: Atena Editora, 1957.
CLERMONT-TONNERRE, Stanislas Marie Adélaïde, Comte de. Analyse raisonnée de la Constitution Française décrétée par l’Assemblée nationale des années 1789, 1790 e 1791. Paris: s.ed., s.d.
CONSTANT, Benjamin. De la force du gouvernement actuel de la France e de la nécessité de s’y rallier: des réactions politiques; des effets de la terreur. Préface et notes de Philippe Raynaud. Paris: Flammarion, 1988.
CONSTANT, Benjamin. Écrits politique. Textes choisis, présentés et annotés par Marcel Gauchet. Paris : Gallimard, 1997.
DELOLME, Jean-Louis. The constitution of England. London: Revived Apollo Press, 1814.
DINIZ, Hindemburgo Pereira. A monarquia presidencial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
DUFAU, Pierre-Armand; DUVERGIER, Jean-Baptiste; GUADET, Julien. Collection des constitutions, chartes et lois fondamentales des peuples de l'Europe et des deux Amériques. Volume I. Paris, Bechet Ainé, Libraire-Éditeur, 1823.
GALVÃO, Barão de Ramiz. Projeto de constituição no apostolado e sua autoria. Revista do IHGB, tomo LXXVII, parte 2 (1914). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1916.
GRIFFITHS, Robert. Le centre perdu: Malouet et les monarchiens dans la Révolution française. Grenoble: Presses Universitaires de Grenoble, 1988.
HOLMØYVIK, Eirik. Deux siècles de séparation horizontale des pouvoirs en Norvège. Revue française de droit constitutionnel, 2016/2 (N° 106), pages 323 à 334.
HOMEM, Antonio Pedro Barbas. O essencial sobre a constituição de 1822. Lisboa: Imprensa Nacional, 2022.
LALLEMENT, Guillaume. Choix de rapports, opinions et discours: prononcés à la Tribune Nationale depuis 1789 jusqu'à ce jour, recueillis dans un ordre chronologique et historique. Paris: Libraire de la Minerve française, 1818.
LALLY-TOLLENDAL, Trophime Gérard, Vicomte de. Premier discours sur la déclaration des droits de l’Homme. In: FURET, François; HALÉVI, Ran (Orgs.). Orateurs de la Révolution française. I – Les constituants. Paris: Gallimard, 1989.
LANJUINAIS, Comte de. Constitutions de la Nation française, avec un essai de traité historique et politique sur la Charte, et un recueil de pièces corrélatives. Paris : Librarie Constitutionnelle de Baudouin et frères, 1819.
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império brasileiro (1821-1889). Itatiaia, São Paulo e Belo Horizonte: s.ed., 1989.
MABLY, Gabriel Bonnot, Abbé de. Des droits et devoirs du citoyen. Paris: 1789.
MIRABEAU, Honoré Gabriel Riqueti, Comte de. Discours sur la sanction royale aux décrets des 4 et 11 août. In: FURET, François; HALÉVI, Ran (Orgs.). Orateurs de la Révolution française. I – Les constituants. Paris: Gallimard, 1989.
MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat, Barão de la Brède et de. Do espírito das leis. Introdução e Notas de Gonzague Truc. Tradução de Fernando Henrique Cardoso e Leôncio Martins Rodrigues. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
POLÍBIO. História. Tradução de Mario da Gama Kury. Brasília: Editora da UnB, 1996.
PORTELA, Joaquim Pires Machado. Constituição política do Império do Brasil confrontada com outras constituições e anotada. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1876.
PRÉLOT, Marcel. Prefácio. In: ARISTÓTELES. A política. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ROSANVALLON, Pierre. La monarchie impossible: les chartes de 1814 et de 1830. Paris, Fayard, 1994.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Tradução de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
SAINT-PIERRE, Jacques-Henri Bernardin de. Œuvres complètes. Nova edição revista, corrigida e aumentada. Tome 11. Paris: P. Dupont Libraire, 1819.
SANTOS, Estilaque Ferreira dos. A monarquia no Brasil: o pensamento político da independência. Vitória: EDUFES, 1999.
SIEYÈS, Emmanuel-Joseph. Dire de l’abbé Sieyès sur la question du veto royal. In: FURET, François; HALÉVI, Ran (Orgs.). La monarchie républicaine: la Constitution de 1791. Paris: Fayard, 1996.
SIEYÈS, Emmanuel-Joseph. O que é o terceiro estado? (A constituinte burguesa). 4. ed. Rio de Janeiro : Lúmen Juris, 2001.
STÄEL, Madame de. DE STAËL, Madame. Considérations sur la révolution française. Paris: G. Carpentier, 1862.
THOURET, Jacques Guillaume. Discours de Thouret sur la réorganisation du pouvoir judiciaire. In: FURET, François; HALÉVI, Ran (Orgs.). La monarchie républicaine: la Constitution de 1791. Paris: Fayard, 1996.
TORRES, João Camilo de Oliveira. A democracia coroada: teoria política do Império do Brasil. Brasília, Câmara dos Deputados, 2017.
VIANNA, Hélio. Dom Pedro I, jornalista. São Paulo, Melhoramentos, 1967.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os textos da Revista do IHGB são publicados sob uma licença Creative Commons BY-NC-ND, ou seja, é permitindo o acesso gratuito e imediato ao trabalho e permitindo ao usuário a ler, baixar, distribuir, imprimir, buscar, ou criar links para o texto completo dos artigos (acesso aberto). Reusos dos textos, como citações ou republicações devem mencionar a autoria dos mesmos, mencionar que a publicação foi realizada na Revista do IHGB e não podem ser utilizados com fins comerciais e/ou sofrerem adaptações sem expressa autorização do Editor-chefe da Revista do IHGB e/ou a Diretoria do IHGB.