Government and administration in the constitution of 1824

essay on the differentiations of its first interpreters

Authors

  • Maren Guimarães Taborda Unb-Universidade Nacional de Brasília Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/revihgb.v.185.n.496.2024.227

Keywords:

Constitutional Charter of 1824 – Government – Administration – Differentiations – Legal Science

Abstract

This essay deals with the invention of constitutional time in Brazil, from the Constitution of 1824, from the perspective of the distinction between Government and Administration. Understanding that law is an integral part of historical events, firstly, the constitution of the State and Government of Brazil is described, considering the institutional environment of the formation of the new state and the distribution of functional competencies made in the Constitution (1). Next, we report the scientific differences between Visconde do Uruguay and Joaquim Antonio Ribas, because they founded administrative legal thought in the country (2). The method used was hypothetical-deductive, as it observes the organization of the State and Government in the first Brazilian constitution and establishes a general proposition, and also starts from general arguments, to conclude that the constitutional monarchy constituted was not liberal, since it maintained slavery and the union between State and Church. The procedures are descriptive and comparative of descriptions of legal historiography, using primary sources (legal texts and works of legal doctrine of the time) and works of political philosophy, history of law, constitutional law and administrative law related to the theme. Partial conclusions were released throughout the exhibition, and are summarized at the end.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANDRADA E SILVA, José Bonifácio. Projetos para o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

BAGEHOT, Walter. La Constitución Inglesa. México: Instituto de Investigaciones Jurídicas. Universidad Nacional Autónoma de México, 2005.

BASSI, Franco. Il principio della separazione dei potere (evoluzione problematica). Rivista Trimestrale di Diritto Pubblico. Ano XV, n. 1. Milão: Giuffrè, 1965.

BÉNOIT, Francis-Paul. Montesquieu inspirateur des Jacobins/La théorie de la “bonne démocratie”. Revue du Droit Public et la Science Politique en France et a l’Étranger. Paris: Librairie Générale du Droit et de Jurisprudence,1995, passim.

BOBBIO, Norberto. Locke e o Direito Natural. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.

BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito Administrativo e Políticas Públicas. 1a. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

CALDEIRA, Jorge. História da riqueza no Brasil. Cinco séculos de pessoas, costumes e governos. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2017.

CARVALHO, José Murilo de. Entre a Autoridade e a Liberdade. In: CARVALHO, José Murilo (org). Visconde do Uruguai. São Paulo: Editora 34, 2002 (Coleção Formadores do Brasil), pp. 11-43.

CARVALHO, José Murilo. Federalismo e Centralização no Império Brasileiro: História e Argumento. In: Pontos e Bordados. Escritos de história e política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

CIRNE LIMA, Ruy. Princípios de Direito Administrativo brasileiro. 6ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987.

CLAVERO, Bartolomé. Codificación y constitución – Paradigmas de um binomio. Quaderni Fiorentini per la Storia del Pensiero Giuridico, vol. 18. Florença, 1988.

COUTO E SILVA, Almiro. Os indivíduos e o Estado na realização de tarefas públicas, in: COUTO E SILVA, Almiro. Conceitos Fundamentais do Direito no Estado Constitucional. São Paulo: Editora Malheiros, 2015, pp. 242-268.

FONSECA, Ricardo Marcelo. A formação da cultura jurídica nacional e os cursos jurídicos no Brasil: uma análise preliminar (1854-1879). Cuadernos del Instituto Antonio de Nebrija de Estudios sobre la Universidad, Madri, v. 8, n.1, p. 97-116, 2005.

FORSTHOFF, Ernest. Tratado de Derecho Administrativo. Madrid: Instituto de Estudios Públicos, 1958.

GONZALES, Ariosto. Las primeras formulas constitucionales en los países del Plata (1810-1814). Montevideo:Barreiro Y Ramos S.A Editores, 1962.

HATTENHAUER, Hans. Los fundamentos histórico-ideologicos del Derecho Alemán. Entre la Jerarquia y la Democracia. Madrid: Editorial Revista de Derecho Privado, 2ª. ed. 1981.

LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre O Governo (Ensaio relativo à verdadeira origem, extensão e objetivo do governo civil). São Paulo: Abril Cultural, Coleção “Os Pensadores”, 1979.

LOPES, José Reinaldo Lima. O Direito na História. Lições Introdutórias. 1ª. Ed. São Paulo: 2000.

LOPES, José Reinaldo Lima; QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; ACCA, Thiago dos Santos. Curso de História do Direito. São Paulo: Método, 2006.

MADISON, in: HAMILTON, Alexander; MADISON, James; JAY, John. O Federalista. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 197.

MALBERG, Carré de. Contribution à la Théorie générale de l’État. Paris: Sirey, 1922.

MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

MONTESQUIEU, Charles Louis de Secondat (Barão de La Bréde). L’Esprit de lois. Livre XI. In: KRIEGEL, BLANDINE. Textes de Philosophie Politique Classique. Coleção Que sais-je? Paris: Presse Universitaires de France, 1993.

NEVES, Marcelo Constituição e direito na modernidade periférica: uma abordagem teórica e uma interpretação do caso brasileiro. 1ª. Ed. 2ª. Tiragem. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020.

PICOLLO, Helga Iracema Landgraf. O processo de Independência do Brasil. In. BOEIRA, Nelson, GOLIN, Tay. História Geral do Rio Grande do Sul. Império. Volume 2. Passo Fundo: Charles Pimentel Editor, 2006, pp. 19-37.

PIMENTA BUENO, José Antonio. Direito Público Brazileiro e Analyse da Constituição do Império. Rio de Janeiro: Typographia Imp. Const. De J. Villeneuve E.C, 1857. Texto disponível in https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/185600, acesso 11jul2024.

RIBAS, Antonio Joaquim. Direito Administrativo Brasileiro. Rio de Janeiro: F.L.Pinto & C., Livreiros-Editores, 1866.

RIVERO, Jean. Curso de Direito Administrativo Comparado. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1995.

SCHMITT, Carl. Teoría de La Constitución. Madrid: Editorial Revista de Derecho Privado, s/d.

TEIXEIRA DE FREITAS, Augusto. Consolidação das Leis Civis. 3a. ed. 1o. Volume. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1876.

TOCQUEVILLE, Alexis. O Antigo Regime e a Revolução. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

URUGUAI, Visconde de. Ensaio sobre o direito administrativo in: CARVALHO, José Murilo (org). Visconde do Uruguai. São Paulo: Editora 34, 2002 (Coleção Formadores do Brasil), pp.62-504.

VOVELLE, Michel. Jacobinos e jacobinismo. Bauru: EDUSC, 2000.

WEIL, Prosper. O Direito Administrativo. Coimbra: Livraria Almedina, 1977.

YOLTON, John W. Dicionário Locke. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.

Published

2024-12-25

How to Cite

TABORDA, Maren Guimarães. Government and administration in the constitution of 1824: essay on the differentiations of its first interpreters. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 185, n. 496, 2024. DOI: 10.23927/revihgb.v.185.n.496.2024.227. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/227.. Acesso em: 22 may. 2025.