Sobre tempos e afetos
uma reflexão política da melancolia
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2022(490):177-198Palavras-chave:
Tempo, Política, Acontecimento, Afeto, MelancoliaResumo
O propósito deste artigo é pensar as relações entre a temporalidade e os afetos para a consideração de uma filosofia política considerada em termos acontecimentais. Na primeira parte do texto, a partir da contraposição de enquadramentos distintos da temporalidade, apresentados nas figuras de Chronos e Kairós, pretendemos mostrar os traços de uma realização temporal não encerrada pelo encadeamento finalístico da história, a qual apenas pode ser colhida na ordem dos acontecimentos. Na segunda parte, evidenciamos as conexões existentes entre as figuras do tempo com os afetos, os quais perpassam e constituem os próprios acontecimentos políticos. Dessa maneira, por via da leitura dos afetos, apresentamos a melancolia enquanto afeto que marca a reflexão política do presente, o que nos permite observar que a política, pensada numa perspectiva acontecimental, responde à tarefa primordial de afetar e de ser afetado pelos acontecimentos.
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