William Swainson
um naturalista britânico no Brasil (1817-1818)
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(487):103-120Palavras-chave:
Naturalista Britânico, Pernambuco, Bahia, OitocentosResumo
William Swainson, botânico e ornitólogo britânico, viajou para o Brasil, aos 27 anos, em novembro de 1816. Ficou seis meses no Recife e em Olinda, nove meses em Salvador, na Bahia, e três meses no Rio de Janeiro. Os seus diários, a sua correspondência e o seu relato da visita publicados no Edinburgh Philosophical Journal em 1819 são preciosos em suas descrições da vida política, econômica e social brasileira da época. Swainson foi, por exemplo, a única testemunha estrangeira da Revolução Pernambucana de 1817. O principal objetivo da visita era fazer coletas, e ele voltou para Londres em junho de 1818 com milhares de aves, insetos, peixes, sementes e plantas. Tornou-se mais tarde um dos melhores ilustradores da flora e fauna, especialmente sobre aves, do século XIX, e um dos primeiros naturalistas britânicos a usar a nova técnica de litografia. Publicou uma série de álbuns das suas litografias coloridas, incluindo The Birds of Brazil (1832-34). Antes da sua emigração para a Nova Zelândia em 1840, leiloou a sua extensa coleção de insetos. A de ornitologia, principalmente de aves brasileiras e desenhos ornitológicos, foi comprada pela Universidade de Cambridge. Swainson levou consigo centenas de desenhos e a sua coleção de plantas para a Nova Zelândia, onde faleceu em 1855.
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