Justiça restaurativa de transição
estudo de caso da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro, EUA (2004-2005) – parte II
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2022(490):273-320Palavras-chave:
Justiça Restaurativa, Justiça de Transição, Massacre de Greensboro, Comissão da verdade e Reconciliação, Estudo de casoResumo
Os estudos e práticas da Justiça Restaurativa e da Justiça de Transição têm se operacionalizado de modo majoritariamente apartado. Com interesse em investigar as convergências entre os dois campos, a presente pesquisa propõe-se a analisar adequação das ações de Justiça Restaurativa de Transição da cidade de Greensboro ao paradigma restaurativo, de modo a compreender sua estrutura, desafios e impactos. O foco da pesquisa foram as ações e impactos da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro (CVRG) (2004-2005). Tratou-se de uma prática transicional de origem popular, sem interferência do Estado, voltada a ampliar a consciência sobre as narrativas relacionadas ao Massacre de Greensboro, compreender seus impactos e reparar danos. A experiência de Justiça de Transição de Greensboro foi autointitulada de restaurativa e empreendeu esforços de memória e reconciliação frente às violências estruturais decorrentes de uma abolição inconclusa na região. A pesquisa foi documental e bibliográfica, tendo analisado especialmente o Relatório Final da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro; as postagens e comentários do blog da Comissão; os vídeos de apresentação da CVR disponíveis no Youtube; a filmagem do evento Truth Matters! The 1979 Klan/Nazi Greensboro Massacre, produzido pela organização da sociedade civil Repairers of the Breach; e os conteúdos de Verdade e Reconciliação de autoria e armazenamento no site Beloved Community Center, os quais incluem cartas abertas das viúvas e sobreviventes da tragédia, além de livros sobre o trabalho da CVRG.
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