Justiça restaurativa de transição

estudo de caso da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro, EUA (2004-2005) – parte II

Autores

  • Mayara de Carvalho Siqueira Universidade do Estado do Rio de Janeiro Autor/a
  • Júlia Oliveira Muinhos Universidade Federal de Minas Gerais Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2022(490):273-320

Palavras-chave:

Justiça Restaurativa, Justiça de Transição, Massacre de Greensboro, Comissão da verdade e Reconciliação, Estudo de caso

Resumo

Os estudos e práticas da Justiça Restaurativa e da Justiça de Transição têm se operacionalizado de modo majoritariamente apartado. Com interesse em investigar as convergências entre os dois campos, a presente pesquisa propõe-se a analisar adequação das ações de Justiça Restaurativa de Transição da cidade de Greensboro ao paradigma restaurativo, de modo a compreender sua estrutura, desafios e impactos. O foco da pesquisa foram as ações e impactos da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro (CVRG) (2004-2005). Tratou-se de uma prática transicional de origem popular, sem interferência do Estado, voltada a ampliar a consciência sobre as narrativas relacionadas ao Massacre de Greensboro, compreender seus impactos e reparar danos. A experiência de Justiça de Transição de Greensboro foi autointitulada de restaurativa e empreendeu esforços de memória e reconciliação frente às violências estruturais decorrentes de uma abolição inconclusa na região. A pesquisa foi documental e bibliográfica, tendo analisado especialmente o Relatório Final da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro; as postagens e comentários do blog da Comissão; os vídeos de apresentação da CVR disponíveis no Youtube; a filmagem do evento Truth Matters! The 1979 Klan/Nazi Greensboro Massacre, produzido pela organização da sociedade civil Repairers of the Breach; e os conteúdos de Verdade e Reconciliação de autoria e armazenamento no site Beloved Community Center, os quais incluem cartas abertas das viúvas e sobreviventes da tragédia, além de livros sobre o trabalho da CVRG.

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Biografia do Autor

  • Mayara de Carvalho Siqueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Doutora em Direito pela UFMG. Pesquisadora de Pós-Doutorado pela UERJ. Professora do Mestrado e Doutorado em Direito da Universidade Estácio de Sá, sendo contemplada com bolsa de produtividade em pesquisa. Facilitadora de justiça e práticas restaurativas e Comunicação Não Violenta.

  • Júlia Oliveira Muinhos, Universidade Federal de Minas Gerais

    Bacharel em Direito pela UFMG. Facilitadora em Justiça Restaurativa.

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Publicado

2023-11-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SIQUEIRA, Mayara de Carvalho; MUINHOS, Júlia Oliveira. Justiça restaurativa de transição: estudo de caso da Comissão da Verdade e Reconciliação de Greensboro, EUA (2004-2005) – parte II. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 183, n. 490, p. 273–320, 2023. DOI: 10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2022(490):273-320. Disponível em: https://rihgb.emnuvens.com.br/revista/article/view/24.. Acesso em: 22 maio. 2025.