Contra o Presidencialismo e a Representação Profissional
a atuação de José Augusto na Imprensa Fluminense durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas (1930 – 1934)
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2022(489):119-154Palavras-chave:
Governo Provisório, José Augusto, Imprensa, Parlamentarismo, RepresentaçãoResumo
Ao longo do Governo Provisório (1930 - 1934), o poder legislativo brasileiro permaneceu fechado. Enquanto Getúlio Vargas concentrava poderes, atores políticos importantes eram relegados a um isolamento regional. Todavia, o jurista e político José Augusto, do Rio Grande do Norte, mesmo alijado do cargo de Senador da República, continuou a desenvolver importante atividade política na imprensa fluminense. O presente artigo teve como objetivo analisar como se desenvolveu essa atuação de José Augusto no período do Governo Provisório de Getúlio Vargas, utilizando como objeto central os seus artigos publicados nos periódicos denominados Diário de Notícias e O Jornal. Para que o objetivo fosse alcançado, buscou-se utilizar os documentos jornalísticos como fonte primária, em pleno diálogo com o contexto em que tais ideias circulavam. A atuação de José Augusto caminhava para uma defesa do parlamentarismo e da representação política baseada exclusivamente no sufrágio universal, em contraste com os movimentos políticos da base de apoio de Vargas, que rearmavam o presidencialismo (com centralização de poder) e a representação classista como alternativa revolucionária em um momento que o país se preparava para elaborar a sua nova Constituição.
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