Lenguas de fuego
Una interpretación de la independencia mexicana como contrarrevolución (1821-1823)
DOI:
https://doi.org/10.23927/revihgb.v.184.n.492.2023.53Palavras-chave:
México, Independencia, Primer Imperio, Contrarrevolución, AntiliberalismoResumo
El artículo propone una lectura de la independencia de México y del Primer Imperio, entre 1821 y 1823, desde la perspectiva de la contrarrevolución y del antiliberalismo. Se analizan sermones y manuscritos para presentar los distintos argumentos sostenidos por ciertos eclesiásticos conservadores. Estos adaptaron sus discursos para impugnar la revolución española de 1820 y denunciaron que las Cortes estaban adoptando medidas que atacaban el trono y el altar. Los religiosos pensaron que la independencia salvaguardaría México del influjo del liberalismo hispano, aunque se equivocaron. Aun así, durante los años consignados pugnaron por revertir el proceso revolucionario y controlar la situación política.
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