Nos escritórios da rua do Ouvidor
a imprensa e o ofício dos jornalistas na passagem do Segundo Reinado à Primeira República (1875-1891)
DOI:
https://doi.org/10.23927/issn.2526-1347.RIHGB.2021(485):111-138Palavras-chave:
Imprensa, Jornalistas, Segundo Reinado, Rio de JaneiroResumo
Esse artigo investiga as mudanças pelas quais passou a imprensa na cidade do Rio de Janeiro durante o último quartel do século XIX. Analisando sobretudo a trajetória da Gazeta de Notícias em compasso com outros periódicos, tem-se um processo coletivo de mudanças nas configurações dos grandes jornais, em vias de constituírem-se como verdadeiras empresas jornalísticas. Essas alterações impactaram centralmente o ofício daqueles que trabalhavam para as folhas, em especial, os jornalistas, o que pode ser percebido nos próprios usos dessa categoria para designar determinados intelectuais, especialmente a partir da década de 1890. A cidade do Rio de Janeiro e a região da rua do Ouvidor são parte integrante do trabalho, que se serve do espaço circunscrito no qual circulavam os homens de letras do período. Para tanto, serão analisados estatutos de jornais, de associações beneficentes, bem como a imprensa do período, com destaque para a Gazeta de Notícias e o Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro, conhecido também como Almanak Laemmert.
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